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Foto: FGF/Divulgação

A nova fórmula do Gauchão gera debate entre os profissionais da bola, torcedores e dirigentes. A divisão em três grupos com quatro times gera arestas que precisarão ser aparadas no congresso técnico. A proposta será apresentada na sexta-feira no conselho técnico, que será realizado na sede da Federação Gaúcha de Futebol. Confira alguns posicionamentos.


Pelotas

" É uma fórmula que eles acharam para ter mais jogos. O campeonato não termina em fevereiro, garante os clássicos, muda a fórmula, tem outro mini torneio para ter mais uma vaga na Copa do Brasil. Estão fazendo do limão uma limonada dentro desse calendário curtíssimo", Vinicius Conrad, vice de futebol do Pelotas em entrevista ao Jornal A Hora do Sul.


Brasil de Pelotas

"Esse formado já foi estado para ser nesse último Gaúchão, mas não teve boa aceitação. Eu particularmente prefiro a fórmula atual, com 12 clubes, passando os 8 primeiros, com a quinta vaga na Copa do Brasil", Gonçalo Russomano, presidente do Brasil de Pelotas em entrevista ao Jornal A Hora do Sul.


Avenida

"Vai ter equipe que vai jogar só uma vez contra a dupla Gre-Nal, terão equipes que vão jogar duas. Tem equipe que vai jogar em casa com um da dupla e tem equipe que não vai. Se por um lado tirou esse desnível técnico da questão dos mandos, se colocou a questão de mandou ou não com a dupla", Guilherme Eich, assessor especial da presidência do Avenida em entrevista ao Jornal A Hora do Sul.


Juventude

"É uma proposta que nos agrada, porque se diminuir um pouquinho o campeonato, a gente consegue postergar um pouco o início, já que a gente não teria tempo suficiente para poder fazer a pré-temporada com a primeira opção que tínhamos do campeonato, que era iniciar ali no dia 12. A gente inicialmente retornaria de férias dia 8 (de janeiro). Teríamos três, quatro dias de treino. Agora, com essa proposta, se acabar acontecendo, vai postergar pelo menos uma semana o início do campeonato, o que nos daria, juntamente com a volta de férias antecipada, pelo menos 15 dias de treinamento, assim como foi no início desse ano", presidente do Juventude Fábio Pizzamiglio em entrevista ao Jornal Pioneiro.


Caxias

"Tomei conhecimento terça-feira da situação. O presidente da federação entrou em contato com o presidente Roberto de Vargas. Ainda estamos analisando tudo. Mas num primeiro momento vejo que seria uma disputa igual pra todos, vai beneficiar os clubes. O Luciano comentou também em aumentar as cotas para as equipes, e todas estão precisando", José Caetano Setti, vice de futebol do Caxias em entrevista ao Jornal Pioneiro.


Foto: Gustavo Oliveira/Londrina EC

O atacante Matheuzinho, 30 anos, está vindo para o São Luiz. O atleta, que atuou em mais de 100 partidas pelo São José, chega para reforçar o ataque do Rubro para 2025. Ele também tem passagens por Ferroviário/CE, Luverdense, Santa Cruz, São Bernardo, Mirassol, Brasil/PEL, Manaus, Londrina, entre outros.


“Estou muito feliz. Tem tudo para ser um grande ano, um grande momento, acredito que tem tudo para dar certo”.


Conhecedor do futebol gaúcho, Matheuzinho tem boas expectativas para 2025. “Em todos os clubes que eu jogo busco ficar marcado por títulos, acessos, gols, é isso que deixa um jogador marcado dentro de um clube”.


A apresentação do elenco e comissão técnica será na próxima segunda-feira, 25/11.

Imagem: Reprodução/FGF TV

Um fato nada comum ocorreu no jogo entre Juventude e Brasil de Farroupilha na disputa do título do interior do Gauchão Feminino. A partida realizada no Estádio do Sesi, em Caxias do Sul, na quarta-feira, terminou antes dos 90 minutos de partida.


Aos 35 do segundo tempo, a goleira do Brasil de Farroupilha Gabi rebate uma bola para o setor de ataque, a goleira do Juventude retoma a bola e dá um chutão. Neste momento, o Juventude começa um ataque. A camisa 1 do Brasil fica agachada, levanta e cai. Mesmo assim, a meia-atacante do alviverde Kety prossegue o ataque e, com a goleira caída, faz um gol de cavadinha.


As jogadoras do Brasil reclamam com a árbitra Bruna de Miranda Martins, que não paralisou o jogo. A falta de fair play revoltou o time visitante. Após 10 minutos de paralisação, o time decidiu se retirar do campo. Sem conseguir caminhar, Gabi saiu de campo carregada pelas companheiras e foi levada ao vestiário.


VÍDEO



NOTA DO BRASIL


A SERC Brasil vem a público manifestar seu total repúdio à condução da arbitragem pela Sra. Bruna de Miranda Martins na partida contra o E.C. Juventude, pelo Campeonato Gaúcho Feminino, nesta quarta-feira, 20 de novembro.

Após um lance grave envolvendo a lesão da goleira Gabi, o atendimento solicitado foi negado pela árbitra, que deixou a partida seguir mesmo diante das insistentes reivindicações das atletas, da comissão técnica e do departamento médico.

O erro se agravou quando, observando o ataque do adversário, a árbitra permitiu a continuidade da partida, culminando em um gol marcado enquanto a goleira permanecia imóvel no chão, necessitando de atendimento emergencial. Gabi precisou ser retirada de campo e encaminhada diretamente ao socorro médico.

Fatos como esse são inadmissíveis. Uma arbitragem sem comunicação eficiente, conhecimento e preparo. Em protesto, decidimos retirar nossa equipe de campo, recusando-nos a aceitar uma regra negligente e injusta. Fizemos isso com a consciência de quem atua no futebol feminino há oito anos ininterruptos, participando de todos os Campeonatos Gaúchos organizados pela FGF e sendo referência no interior do estado.

Trabalhamos pela valorização da modalidade, da mulher e da igualdade – por convicção, e não por obrigação. Nossa cidade e comunidade respiram o futebol feminino, e assumimos a responsabilidade de defender sua integridade.

Reconhecemos o trabalho e a campanha do E.C. Juventude, que já vencia por 1x0 no momento do ocorrido. Contudo, repudiamos a falta de fair play da atleta número 18, que concluiu a jogada mesmo diante da clara situação de lesão. Ainda assim, a responsabilidade é da arbitragem, que deveria ter invalidado o lance.

Clamamos por respeito à modalidade que tanto amamos e fomentamos. Que cessem os “disfarces” de valorização e que o compromisso seja genuíno.

Esperamos que nossa postura inspire o futebol feminino a não mais se calar diante de malefícios e injustiças, tanto dentro das quatro linhas quanto na sociedade em geral.
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