
Foto: Carla Cenci/ACF
Assim como no Campeonato Gaúcho, o Catarinense também teve forte bronca com a arbitragem neste ano de 2025. Na final, o Avaí foi campeão sobre a Chapecoense, com um pênalti marcado para a equipe da capital. O jogo foi no último sábado, no Estádio da Ressacada.
Após a partida, o presidente da Chapecoense, Alex Passos, fez graves denúncias contra o árbitro do jogo, Gustavo Ervino Bauermann. Entre elas, que Gustavo tentou ser jogador e foi vetado no time profissional da Chape. O dirigente ainda cogitou deixar a Federação Catarinense e se filiar à Federação Gaúcha de Futebol (FGF).
"A Chapecoense foi roubada! Durante a situação, nós chamamos o jurídico para perguntar se poderíamos tirar o time de campo. 'Ah, não dá porque você corre o risco de perder a vaga da Copa do Brasil'. Ok, vamos continuar com essa decisão. A partir de segunda-feira, vamos ver se podemos mudar de Federação. Ou vamos para a paranaense, ou para a gaúcha. É mais perto ir para Curitiba ou Porto Alegre do que vir para Florianópolis. E mais: se eu jogar com qualquer time da Federação Gaúcha, eu ganho 10 vezes mais", declarou o presidente da Chapecoense.
NÃO É BEM ASSIM
Apesar da fala no calor da emoção, uma desfiliação da Chapecoense na Federação Catarinense pode custar mais caro ao time. O primeiro ponto é que a Chape não entraria na Série A do Gauchão.
Como qualquer time recém filiado, o clube tem que começar na última divisão do estado, que no Rio Grande do Sul é a Terceirona Gaúcha. Depois, a Chape teria que subir à Divisão de Acesso e alcançar um novo acesso à elite do Gauchão. Na melhor das hipóteses, o clube levaria três anos para jogar a Série A do estado gaúcho.
Enquanto disputa as divisões inferiores do Gauchão, a Chape não teria direito à vaga na Copa do Brasil, pois somente a primeira divisão do Campeonato Gaúcho destina as vagas, que atualmente são cinco.