Foto: Divulgação/Monsoon
Na semana passada, o técnico Bruno Coutinho pediu demissão do Monsoon após perder um jogo-treino para o Brasil de Pelotas. O resultado do teste foi 2 a 0 para o time xavante. Em entrevista ao programa Arena 104, do Grupo Chiru, o treinador revelou que o resultado não teve nenhuma relação com a sua decisão, que já estava tomada desde antes do jogo.
"O Monsoon que segue a cartilha de um clube estatutário. É um clube empresa que a linha é direta entre investidor e presidente. Depois, já vem o comando técnico. O resultado do amistoso não teve parcial nenhuma na minha decisão. Foi uma somatória de coisas que não eu não consigo ser conivente. Não consegui mais compactuar. É um divergência de ideias que eu tinha", declarou o treinador, que completou sobre a decisão:
"Na verdade é o que não mudou (no clube). A gente teria que dar um salto de qualidade de infraestrutura e uma pré-preparação de pré-temporada. Tivemos muito tempo para se consolidar e chegar mais prontos. Dentro outras situações que não posso entrar em detalhes, acho que cheguei no limite. É nos passado uma ponta de esperança que tudo possa mudar e vamos levando, semana a semana. Cheguei no meu limite".
Ao contrário do que muitos pensam, o Monsoon não vive uma situação financeira diferente da maioria dos clubes do interior. Por ser uma SAF e contar com investimento externo, pensava-se que o clube vivia uma condição financeira bem melhor que os seus demais concorrentes. Porém, o técnico revelou que não é bem assim.
"Os resultados estão muito associados a dinheiro, investimento privado. Na verdade não chega nem perto dessa situação. Éramos um clube que enfrentava as mesmas dificuldades dos outros clubes do interior, como de campo, logística e financeiro também. Éramos um dos orçamentos mais baixos da Série A2 do ano passado. Trabalhamos muito, enfrentamos as peculiaridades da competição, enchente e foi com muito trabalho que atingiu o acesso", finalizou Bruno Coutinho.
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